Pará, o patinho feio da Amazônia

Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil
Ronaldo Brasiliense
02/07/2023

Coitado do Pará, Estado rico com um povo pobre. Tem mais de três milhões de habitantes sobrevivendo na miséria extrema, com programas de complementação de renda como o Bolsa-Família e o Seguro-Defeso, que beneficia supostos 250 mil pescadores com um salário mínimo por mês, durante quatro meses do ano, no período de reprodução das espécies.
O Pará é um dos Estados mais corruptos da Federação – primeiro lugar na roubalheira durante a pandemia do novo coronavirus – e tem uns políticos corruptos que se apresentam nacionalmente como se fossem limpinhos.

Então, ficamos assim: o Pará fica sem o petróleo da Margem Equatorial, em sua costa atlântica; sem a Ferrovia do Grão (Ferrogrão), entre Sinop, no norte do Mato Grosso, e Itaituba, no sudoeste paraense; sem a Ferrovia Paraense (Fepasa), entre Santana do Araguaia e o porto de Vila do Conde, em Barcarena, e sem a Hidrovia do Tocantins, entre Marabá e Tucuruí, porque o derrocamento do Pedral do Lourenço, em Itupiranga, não sai do papel por restrições ambientais impostas pelo Ibama.
Sem fiscalização, o Pará também conquistou o tetracampeão nacional dos desmatamentos, segundo o Mapbiomas, desbancando o discurso ambientalista do governador Helder Barbalho (MDB).

O Pará é, também, o último colocado no Brasil no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) – educação não é prioridade – e líder negativo do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), com três municípios do arquipélago do Marajó entre os dez piores do Brasil: Melgaço, Anajás e Chaves.

E ainda tem que festeje…

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