O repórter paraense Ronaldo Brasiliense é um dos jornalistas mais premiados da Amazônia em todos os tempos.
José Ronaldo Farias Brasiliense nasceu em 13 de dezembro de 1958, em Belém do Pará.
Começou no jornalismo aos 17 anos como repórter esportivo no jornal O Liberal, em agosto de 1976, em Belém do Pará.
Em seguida, trabalhou como repórter de esportes do jornal O Estado do Pará, do qual também foi editor, de 1978 a 1979.
Atuou como repórter, chefe de reportagem e editor no jornal A Província do Pará a partir de 1980 e até 1984, quando assumiu o cargo de colunista político no Jornal O Liberal.
Ainda em Belém, foi repórter e chefe da sucursal da Revista Veja na Amazônia de 1986 a 1989. De lá foi para o Distrito Federal, onde foi editor-assistente da revista na sucursal de Brasília até agosto de 1990.
Contratado pelo Jornal do Brasil, exerceu as funções de repórter especial em Brasília e colunista do Informe JB, no Rio de Janeiro, de 1991 a 1995. Foi editor do Caderno de Ecologia do JB durante a Rio -92.
Ronaldo Brasiliense também foi repórter especial da Revista ISTOÉ; editor-especial do jornal O Estado de S.Paulo; repórter especial e colunista político do Correio Braziliense, onde foi o titular da coluna Brasilia-DF entre 1997 e 1998, e correspondente do jornal O Globo na Amazônia.
De volta a Belém, foi contratado como colunista político do jornal O Liberal, onde permanece até hoje como editor da coluna Por Dentro.
Ronaldo Brasiliense foi fundador e diretor-geral do jornal O Paraense e diretor-presidente da Agência Amazônia de Notícias Ltda.
O repórter Ronaldo Brasiliense venceu duas vezes o Prêmio AMB de Jornalismo, concedido nacionalmente pela Associação dos Magistrados Brasileiros: o primeiro pela matéria “Sudam: todos ricos, todos soltos”, e o segundo com a reportagem “Prescrição beneficia criminosos do colarinho branco”.
Ganhou duas vezes o Prêmio Esso de Jornalismo. O primeiro em 1998, pela revista IstoÉ, na categoria Informação Econômica com a matéria A conta do Proer: Bancos dão calote de R$ 10 bilhões. O segundo, na categoria Regional Norte, recebeu em 2003, com a matéria A impunidade dos senhores de escravos, no jornal O Paraense.
Também ganhou em Brasília duas vezes o Prêmio OK de Jornalismo com a série de matérias sobre desastres ambientais na Amazônia.
Ganhou ainda em Belém o Prêmio Aimex de Jornalismo com a matéria O ouro verde de okajima, e o Prêmio Abril em 1989 com a matéria Especial Amazônia, publicado na Revista Veja. Ganhou o Prêmio Embratel de Jornalismo com a matéria Sudam: Todos ricos, todos soltos, e o Prêmio Petrobras de Jornalismo em 2017, com a matéria Vale destrói a pré história da Amazônia.
Foi seis vezes finalista do Prêmio Esso e cinco vezes finalista do Prêmio Embratel.