Estado rico em minérios, florestas e gado bovino, com uma população pobre, o Pará – com mais de 8 milhões de habitantes, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – continua carente quando se trata da saúde da população: possui apenas 10.359 médicos atuando em seus 144 municípios, o que representa 1,18 profissionais por cada mil habitantes, menor quantidade registrada entre os Estados da região Norte.
Os dados foram coletados no estudo “Demografia Médica no Brasil 2023”, realizado pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), divulgado esta semana.
O vizinho Amazonas aparece em segundo lugar no ranking entre os Estados do Norte com menor quantidade de médicos, com 1,36 por cada mil habitantes, seguido do Acre, com 1,41, Roraima, com 1,64, Amapá, com 1,84, Rondônia, com 2,12 e Tocantins, com 2,17.
O levantamento também mostra que há concentração de médicos principalmente na região Sudeste do país, que possui 3,39 médicos por grupo de mil habitantes.
No Centro-Oeste são 3,10 profissionais e, no Sul, 2,95. O Nordeste tem 1,93 e o Norte 1,45.
Faça um comentário