
Por Ronaldo Brasiliense
Belém não é só o ponto de partida da Amazônia — é também o coração que pulsa em ritmos próprios, entre o cheiro do tacacá nas esquinas e o peso histórico de um povo que resiste, sonha e transforma. E é nesse contexto vivo, vibrante e muitas vezes esquecido pelo olhar do Brasil central, que nasce esta coluna: “O Liberal, de Belém do Pará.”
Aqui, o objetivo não é apenas informar, mas provocar. Trazer à tona debates que nos atravessam todos os dias — da política miúda às grandes decisões nacionais que nos afetam diretamente, mesmo quando não somos consultados. Vamos falar de cultura, economia, mobilidade, meio ambiente, identidades amazônidas, e, claro, da luta diária do povo paraense para existir com dignidade em um país que insiste em olhar de cima para baixo.
Esta será uma coluna com cheiro de açaí fresco, com o barulho das chuvas de fim de tarde e a coragem de quem vive em Belém com os pés no chão e os olhos no horizonte. Uma coluna com sotaque, com memória e com o compromisso de não romantizar os problemas, mas também de valorizar o que temos de mais potente: nossa gente.
Porque o Pará fala — e quando fala, tem coisa séria pra dizer.
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