
A mentira, repetida à exaustão, transforma-se em verdade?
Pé frio!
O governador Helder Barbalho (MDB) publicou em suas redes sociais que o estádio olímpico Mangueirão seria palco dos jogos da Copa do Mundo de futebol feminino, em 2027, mas a FIFA não confirmou.
O Pará mais uma vez foi esquecido, como na Copa do Mundo de futebol masculino em 2014, quando Manaus representou a região Norte.
A mentira do governador foi esquecida por quase todos porque toda a unanimidade, como ensinou Nelson Rodrigues, é burra.
Serão sedes da Copa das Mulheres Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA) – no Nordeste -; Brasília (DF), no Centro-Oeste; Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG) no Sudeste, e Porto Alegre (RS), na a região Sul.
A competição contará com 32 seleções e ocorrerá entre 24 de junho e 25 de julho de 2027. A seleção brasileira está classificada por ser o país-sede.
No planejamento do comitê que organizou a candidatura do Brasil, o estádio Mario Filho, o Popular Maracanã, aparece como o estádio que receberá a partida de abertura e a decisão da Copa do Mundo.
Todos lembramos o vexame que foi a escolha das sedes da Copa do Mundo de 2014, quando a então governadora Ana Júlia Carepa organizou festa na Praça da República, e Belém perdeu a disputa para Manaus, no Amazonas, que nem estádio tinha.
A história se repete, mais de uma década depois, Pará frustração dos paraenses.
A rede ESPN apurou os motivos que levaram à exclusão das cidades de Belém do Pará e Manaus, no Amazonas, como sedes da Copa do Mundo de futebol feminino. Manaus não foi escolhida porque a Arena da Amazônia precisaria passar por uma remodelação em sua estrutura, mesmo sendo um estádio que recebeu a Copa do Mundo de 2014.
MANGUEIRÃO SEM CAMAROTES
No caso de Belém, do Pará, o estádio Mangueirão foi vetado por não possuir número suficiente de camarotes exigidos pela Fifa.
Contra as duas cidades também pesou a falta de estrutura de centros de treinamentos. Belém, vale lembrar, passa por reformas para receber a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que contará com a presença de 198 países. Paralelo a isso, o Mangueirão foi reinaugurado em 2023, após uma reforma de dois anos que supostamente custou R$ 500 milhões aos cofres públicos do Pará, com frequentes denúncias de superfaturamento, nunca apuradas.

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