Justiça determina conclusão de ponte sobre rio Araguaia

Foto: Roni Moreira/Ag Pará

A Justiça Federal entrou na briga entre os governos de Lula e Bolsonaro e autorizou, a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), a continuidade das obras da ponte sobre o rio Araguaia, que liga os Estados do Pará e do Tocantins, na rodovia BR-153, entre São Geraldo do Araguaia, no Pará, e Xambioá, no Tocantins.

A ponte do Araguaia tem 1,7 quilômetro de extensão e é o principal eixo de escoamento da produção agropecuária da região Centro -Oeste, principalmente para gado e soja, entre os dois Estados.

Com plataforma de 12 metros de largura de pista e acostamento e calçadas com 1,5m de largura de cada lado, a ponte é uma alternativa à travessia que até hoje ainda é feita por balsa.

O empreendimento pretende permitir a otimização do transporte de cargas e a redução do tempo das viagens, facilitando a integração multimodal com a ferrovia Norte – Sul e a hidrovia Tocantins – Araguaia, reduzindo custos para o transporte de commodities.

Decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) permitiu a conclusão de trecho do empreendimento, que integra o Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) e está em fase de finalização, segundo o governo federal.

Os defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro argumentam que a primeira ponte sobre o rio Araguaia ficou 90 por cento concluída e que praticamente foi abandonada no governo petista de Luiz Inácio Lula da Silva.

A ponte sobre o rio Araguaia é a maior obra de infraestrutura do governo federal no Pará. A Ferrovia do Grão (Ferrogrão), de Sinop, no norte do Mato Grosso, a Itaituba, no sudoeste do Pará, não sai do papel, assim como a exploração de petróleo na Foz do Amazonas, na costa do Amapá e Pará, enquanto o derrocamento do Pedral do Lourenço, em Itupiranga, para viabilizar a hidrovia do Tocantins entre Marabá e o porto de Vila do Conde, em Barcarena, patina nas restrições impostas pelo Ministério Público Federal (MPF).
Até quando?

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