Está cada vez mais evidente que o MDB paraense, do governador Helder Barbalho, vai lançar candidatura própria à Prefeitura de Belém em 2024. O atual prefeito, Edmílson Rodrigues (PSOL), já mandou sinalização de que abre mão dos Barbalhos em seu palanque da reeleição. Negar ao governador qualquer participação na escolha de Belém como sede da Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU) em novembro de 2025, me pareceu, digamos assim, um golpe abaixo da linha de cintura de Edmilson em Helder, que o apoiou no segundo turno eleitoral em 2020.
Independente de acordos nacionais entre o PT e o PSOL, como o apoio à candidatura do deputado federal Guilherme Boulos à Prefeitura de São Paulo, o MDB vai tentar carreira solo em Belém, com o governador Helder Barbalho ainda à procura de um candidato viável para se tornar competitivo contra o hoje desgastado Edmilson e um , pré-candidato da extrema direita Bolsonarista, provavelmente o deputado Delegado Eder Mauro, que comanda com mão de ferro o PL, de Bolsonaro, no Pará, ou mesmo o delegado Everaldo Eguchi, que ficou em segundo lugar na eleição de 2020 em Belém.
Despontam como prováveis candidatos de Helder o primo secretário de Cidadania Igor Normando, a secretária de Cultura Úrsula Vidal e, correndo por fora, o deputado estadual Zeca Pirão, que tem restrições na torre de comando do MDB pilotada pelo ministro das Cidades do governo Lula, Jader Barbalho Filho, o Jaderzinho para os íntimos.
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