Ronaldo Brasiliense
Uma eleição suplementar para o Senado, por todo o Pará, na vaga que pode ser aberta com a cassação definitiva do mandato do senador Beto Faro, ex Da Fetagri, do PT, pode ser a salvação da lavoura da praga que se abate na horta política da família Barbalho.
A crise se originou com a suposta decisão do atual senador Jader Barbalho (MDB) de, aos 81 anos – que completa em 26 deP outubro – se candidatar a mais um mandato de oito anos na Câmara Alta.
O sonho do atual patriarca dos Barbalhos vai de encontro à realidade das urnas, que em outubro de 2026 dificilmente garantirão a eleição de Helder Barbalho e Jader Barbalho para as duas vagas em disputa no Senado da República.
A possibilidade de Beto Faro ter sua cassação referendada pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é gigantesca, tal a quantidade de provas apresentadas contra Faro no julgamento pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará, que cassou o senador petista por 5 votos a 2, por compra de votos, entre outras coisas.
Beto Faro foi eleito pela máquina do governo Helder Barbalho que, desta vez, tudo indica, vai deixar o PT do Pará a ver navios e apoiar um candidato do MDB ao Senado, ninguém mais, ninguém menos que seu próprio pai, o notório Jader Barbalho.
A eleição suplementar para o Senado no Pará ainda depende da decisão futura do TSE, mas Jader Barbalho não vai correr solto: na disputa por certo estarão o ex-senador Mario Couto, provavelmente representando o grupo bolsonarista; um candidato do PT – que pode ser o ex-senador Paulo Rocha e, quem sabe, o ex-governador Simão Jatene (sem partido), que pode aposentar sua aposentadoria política.
A conferir…
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