Conflitos agrários batem recorde. Pará lidera na Amazônia

Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica Acre

O primeiro ano de governo do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o mais violento em termos de conflitos pela posse da terra desde o início dos levantamentos da Comissão Pastoral da Terra (CPT)em 1985.

No total, foram 2.203 conflitos em 2023, contra 2.050 em 2022 e 2.130 do ano anterior, até então o ano que ocupava o primeiro lugar em conflitos agrários no Brasil.

Os números da violência no campo foram divulgados no relatório anual da Comissão Pastoral da Terra (CPT), na 38a edição da publicação “Conflitos no Campo/Brasil”, apontando o balanço dos dados da violência ligada a questões agrárias no país ao longo de 2023.

A maioria dos conflitos foi registrada em confrontos pela posse da terra (1.724, sendo também o maior número registrado pela CPT), seguidos de ocorrências de trabalho escravo rural (251) e conflitos pela água (225).

Dentre os Estados, o maior número foi registrado na Bahia, com 249, seguido do Pará (227), Maranhão (206), Rondônia (186) e Goiás (167).
Dentre as regiões, a região Norte foi a que mais registrou conflitos (810), seguida da região Nordeste (665), Centro-Oeste (353), Sudeste (207), e por fim, a região Sul, com 168 ocorrências.

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